Análise: Flamengo assume riscos na Libertadores e terá que trocar “matéria” ciência pela matemática

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Depois de 23 jogos, a invencibilidade do Flamengo em 2024 chegou ao fim na temida altitude de 3.600 metros de La Paz. A aposta de Tite (em decisão respaldada pela diretoria) em um time muito modificado e mais físico para enfrentar o Bolívar passou longe de funcionar: a equipe não conseguiu ficar com a bola e nem anular as armas do adversário na derrota por 2 a 1 para os bolivianos na noite da última quarta-feira. Se a ciência é a palavra da moda no clube, será preciso trocar de “matéria” com a matemática.

O torcedores rubro-negro que antes sonhava com a melhor campanha geral da Libertadores agora já começa a fazer contas passada metade da fase de grupos. Depois de três jogos, o Flamengo soma só quatro pontos, viu o Bolívar disparar na liderança do Grupo E com nove e ainda pode cair para terceiro se o Millonarios ganhar do Palestino por dois gols de diferença nesta quinta-feira.

Antes de mais nada, obviamente é preciso reconhecer que a escalação dos titulares não era garantia de vitória na altitude. Mas teoricamente aumenta as chances de sucesso. E nos dois “tropeços” até aqui na Libertadores o Flamengo entrou bem modificado. No 1 a 1 com o Millonarios, poupou Léo Pereira, Ayrton Lucas e Luiz Araújo, enquanto De la Cruz ficou fora devido a uma virose. Já no 2 a 1 do Bolívar, Pedro, Arrascaeta, Pulgar, Ayrton Lucas e Varela sequer viajaram; Luiz Araújo começou no banco, e Léo Pereira e Cebolinha foram desfalques.

Chico comemora gol do Bolivar contra o Flamengo — Foto: JORGE BERNAL / AFP

Chico comemora gol do Bolivar contra o Flamengo — Foto: JORGE BERNAL / AFP

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